Navais, voltamos!
Pedimos novamente desculpas pela falta de postagem na segunda-feira.
Nosso acesso ao blogger foi prejudicado devido a falta de internet. Mas, vamos
voltar às postagens.
Quando pensamos em Offshore, a primeira imagem que vem a cabeça é a plataforma,
distante da costa. Mas por que Offshore?
Fomos procurar a origem do termo e saber mais sua função.
Offshore significa afastado da costa. Em termos financeiros, offshore é
usado para designar uma empresa que tenha contabilidade em países distintos
daquele que exerce sua atividade.
Para a área naval, offshore é uma grande estrutura utilizada em alto
mar, para perfuração de petróleo, que abriga trabalhadores e equipamentos necessários
para a perfuração.
Atualmente existem 10 tipos de plataformas. Essas são:
Plataformas fixas: São
utilizadas em áreas com até 200 metros de profundidade. Esse tipo de plataforma
não armazena petróleo ou gás, sendo necessárias tubulações para enviar a
produção para terra firme.
Plataformas auto eleváveis (Jack-up
ring): São plataformas instaladas em balsas que possuem estrutura de apoio,
ou pernas, que ao serem acionadas, movimentam-se verticalmente até atingir o
fundo do mar. Essas plataformas são móveis, e são destinadas a perfuração de
poços. São utilizadas em profundidades de 5 a 130 metros.
Plataforma de pernas atirantadas
(Tension-Leg Plataform - TLP): São designadas a produção de petróleo. São ancoradas ao fundo por meio de tubos
esticados devido ao excesso flutuação da plataforma.
Plataformas Semissubmersíveis
(Semi-Sub Plataform): Possuem dois sistemas de posicionamento da plataforma,
o de ancoragem e o sistema de posicionamento dinâmico.
Apresentam grande mobilidade, sendo as preferidas para a perfuração de
poços exploratórios.
Navios-sonda: Navio
projetado para realizar perfuração de poços submersos. Possui uma abertura no meio
do casco, permitindo a passagem de uma coluna de perfuração. O sistema de
posicionamento é composto por sensores acústicos, propulsores e computadores,
anula os efeitos do vento, ondas e correntes.
Sistemas flutuantes de produção
(FPS - Floating Production Systems): São navios de grande porte, com
capacidade de produzir, processar e/ou armazenar petróleo ou gás natural,
ficando ancorado em um lugar definido.
Temos também os FPS, que são classificadas como:
FPO - As FPOs (Floating
Production and Offloading): São Unidades Flutuantes de Produção e Descarga.
FPSO - As FPSOs (Floating
Production, Storage and Offloading): São Unidades Flutuantes de Produção,
Armazenamento e Descarga.
FSU - As FSUs (Floating Storage
Unity): São Unidades Flutuantes de Armazenamento.
Para os interessados no assunto, indicamos o arquivo “Plataformas
Offshore: Uma breve desde a construção ao descomissionamento”, escrito por Tailand Oliveira de Amorim.
Esperamos que essa postagem ajude muitos dos nossos leitores.
Até a próxima!